A segunda-feira (18/07) foi de prestação de contas para o Ministério das Cidades e para a Vice-Presidência de Habitação da Caixa Econômica Federal, diante de uma plateia formada por 220 representantes do setor da construção civil de dez estados do Norte e do Nordeste do Brasil, durante o seminário “Questões Relevantes para o Setor Construtivo”, promovido pelo Sinduscon-PE, em sua sede no Recife. O evento que teve como objetivo promover a informação e atualização do setor acerca dos investimentos na habitação e na infraestrutura a partir das fontes mais graduadas sobre os dois temas, foi dividido em dois momentos centrais.
Na parte da manhã, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, ministrou a palestra “O desafio de manter programas essenciais para o país”. O ministro apresentou um retrato do andamento de programas desenvolvidos pelo ministério, como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), e o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, além da execução orçamentária do Ministério das Cidades para 2016. “A nossa grande missão é salvar esse programa é faremos uma grande discussão sobre isso”, disse Araújo.
Entre as informações abordadas, destacou-se a retomada das obras paralisadas da faixa 1 do MCMV. “Temos 50.100 unidades habitacionais na faixa 01 paralisadas. Não faz sentido contratar novas sem que essas sejam concluídas”, disse. A meta do ministério é que no intervalo de 12 meses sejam entregues todas essas unidades. Para isso serão necessários investimentos da ordem de R$1,8 bilhão.Ainda de acordo com Bruno Araújo e com a secretária Nacional da Habitação, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, o programa MCMV está rodando bem nas faixas 02 e 03. “O Minha Casa, Minha Vida não é um programa de governo e sim um programa de Estado, da sociedade brasileira. O governo atual tem a clareza de que é um programa auto-sustentável e financiável, responsável por um retorno social e econômico substancial”, frisou o Ministro.
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Fonte: CBIC