A presidente da República, Dilma Rousseff, informou que o lançamento do MCMV3 ocorrerá entre o final do mês de maio e o início do mês de junho. Na ocasião, o presidente da CBIC entregou à presidente Dilma Rousseff o estudo “O Custo da Burocracia no Imóvel”, lançado em março pela CBIC, Abrainc e Movimento Brasil Competitivo (MBC), que analisa os gargalos burocráticos que oneram e atrasam os empreendimentos imobiliários no país.
De acordo com o estudo, o excesso de burocracia aumenta em até 12%, em média, o preço da casa própria. Além disso, eleva em 40% o tempo de construção do empreendimento. Também foi entregue à presidente a pesquisa sobre “Inovação na Construção Civil no Brasil sob a ótica do consumidor”, lançada em março deste ano pela CBIC e coordenada pelo Instituto Sensus.
O estudo aponta que, mesmo entre famílias com renda entre 5 e 10 salários mínimos, é significativo o volume de consumidores que aprovariam pagar 10% ou mais do valor do imóvel pelo conjunto de inovações apresentadas. Esse percentual cresce na proporção em que aumenta o nível de escolaridade dos entrevistados, chegando a 61,4% de aprovação na faixa com renda superior a 20 salários mínimos.
Na ocasião, o setor da construção, representado pela CBIC e Abrainc, propôs uma faixa intermediária entre as já existentes Faixas I (renda bruta até R$ 1.600,00) e II (renda bruta de R$ 1.601,00 a R$ 3.275,00) para o programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). A ideia é ter regras que propiciem às famílias com renda entre essas faixas terem um melhor acesso ao imóvel. A proposta é uma solução de mercado para a faixa intermediária, o que que não provoca aumento de custo de subsídio para o Estado.
Fonte: Sinduscon-MG