A atividade da indústria da construção continua fraca. O indicador de nível de atividade atingiu 36,5 pontos e o de número de empregados no setor ficou em 36,3 pontos em abril, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta segunda-feira (25). Os valores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando ficam abaixo dos 50 pontos, revelam queda na atividade e no emprego do setor.
O indicador de nível de atividade em relação ao usual recuou para 29,4 pontos no mês passado, o menor da série histórica iniciada em dezembro de 2009. O índice é menor que 50 pontos, o que indica que a atividade está muito abaixo do usual para os meses de abril. O uso da capacidade de operação do setor ficou em 60% no mês passado, nove pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo mês de 2014.
Diante do fraco desempenho do setor, os empresários estão mais pessimistas. Em maio, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade nos próximos seis meses ficou em 40,4 pontos, o de novos empreendimentos e serviços registrou 39,5 pontos, e o de compra de insumos e matérias-primas atingiu 38,7 pontos. O indicador de expectativas em relação ao número de empregados assinalou 38,4 pontos. Todos os indicadores de expectativa ficaram abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa o otimismo do pessimismo.
A falta de confiança dos empresários prejudica os investimentos no setor. O indicador de intenção de investimento caiu de 5,1 pontos entre abril e maio e baixou para 29,3 pontos, o menor valor desde novembro de 2013, quando começou a série histórica.
Esta edição da Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre 4 e 13 de maio com 595 empresas, das quais 197 de pequeno porte, 269 médias e 129 grande.
Fonte: CNI