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Material de construção aparente vira decoração de ambientes em mostra

Decorar um cômodo, ou a casa inteira, pode ser feito com um orçamento que cabe no bolso e garante originalidade. Em alguns ambientes projetados para a 13ª edição da mostra Morar Mais Por Menos, designers, arquitetos e paisagistas deixaram materiais brutos aparentes. Tapumes, blocos de concretos, vigas e canos saem dos bastidores da construção para serem transformados em objetos decorativos e funcionais. Os novos usos, ao contrário do que possa parecer, dão toque extra de aconchego e personalidade.

Os sentidos ficam aguçados no ambiente que leva a assinatura de Raphael Costa Bastos, paisagista e arquiteto, no ‘Jardim sensorial’
Salas em áreas externas são destaque Casa Cor Rio
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A mostra, com início hoje, reúne 66 ambientes criados por profissionais em cerca de três mil metros quadrados, na sede do Clube de Regatas do Flamengo, na Lagoa. Em apenas pouco mais de 33 metros quadrados, a arquiteta Cyntia Sabat montou o “Meu primeiro apê”, projeto com foco em quem está de saída da casa dos pais. Em todos os cômodos há materiais de construção integrados à decoração na busca de simplicidade, beleza e preço baixo. Tem cano hidráulico pintado como aparador de toalha no banheiro e, um dos destaques, a base da cama feita com 70 blocos de concreto e iluminação embutida.

A proposta surgiu da vontade de fazer uma cama tatame que não fosse de marcenaria ou modelo box. A arquiteta optou pelo projeto, ao custo de R$ 3 por bloco, para inspirar o público a reproduzir a cama:

— É uma cama muito fácil de se fazer. Se não quiser colocar iluminação, basta fazer a amarração certinha e, em duas horas, termina o trabalho. Estou usando muito as cores azul, amarelo e cimento queimado. Outros elementos fazem a combinação com o estilo da cama.

Os arquitetos Avner Posner e Jeane Ferreira trouxeram um elemento comum das obras para dentro de casa. A dupla deu novo significado às placas OSB, os tradicionais tapumes, transformando-as em revestimento para parede e colocando-as como substitutas da tradicional marcenaria na fabricação de armários, estantes e prateleiras. Pontos de umidade, como a cozinha e o lavatório, foram construídos com fórmica para maior resistência.

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Fonte: O globo